Governo Lula Aciona STF para Minas Gerais Retomar Pagamento de Dívida Bilionária

Governo Lula Aciona STF para Minas Gerais Retomar Pagamento de Dívida Bilionária

Sucessivas prorrogações concedidas pelo STF já fizeram a dívida bilionária de Minas aumentar 40% desde o início do primeiro mandato do governador Zema


A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou um recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do ministro Nunes Marques, que concedeu mais 90 dias para que o governo de Minas Gerais volte a pagar sua dívida com a União. O recurso solicita que o governo de Romeu Zema (Novo) retome os pagamentos imediatamente, destacando que a prorrogação do prazo sem contrapartida federativa viola o princípio da lealdade federativa.


Desde a prorrogação do pagamento da dívida em dezembro de 2023, a União alega que uma eventual prorrogação do prazo não deveria ultrapassar o final de maio e que a retomada dos pagamentos deveria ser vinculada à adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O recurso da AGU ressalta que Minas Gerais não tem amortizado a dívida há mais de nove anos, prejudicando sua situação fiscal.


A justificativa da União se baseia no princípio da lealdade e da cooperação federativa, argumentando que não é razoável conceder tratamento diferenciado a um estado membro em detrimento dos demais. A AGU defende que a prorrogação do prazo tem contribuído para a deterioração financeira do estado, gerando uma situação de insustentabilidade.


O ministro Nunes Marques prorrogou o pagamento da dívida por mais 90 dias, condicionando a nova prorrogação à adoção de medidas concretas pelo governo de Minas para sanar o débito. O governo mineiro queria uma prorrogação por 180 dias para a conclusão da adesão ao RRF, visando evitar prejuízos às contas públicas e ao salário dos servidores.


Além disso, é importante ressaltar que durante os cinco anos de gestão de Zema, o STF concedeu diversos pedidos de prorrogação, o que resultou em um aumento de mais de 40% na dívida do estado, tornando a situação ainda mais preocupante para as finanças de Minas Gerais e para o panorama político do estado.

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Coluna do Rogério