Sete mães de alunos do Centro de Educação Infantil Monsenhor Alderige, localizado em Santa Rita de Caldas, Minas Gerais, procuraram a polícia para denunciar supostos maus-tratos praticados por uma professora da instituição. As alegações apresentadas pelas famílias são sérias e envolvem situações como deixar crianças confinadas no vaso sanitário por longos períodos, puxões considerados agressivos nos braços, uso de tom de voz rude ao lidar com os pequenos e aplicação de castigos sob mesas. Uma das progenitoras registrou boletim de ocorrência, alegando que seu filho chegou a apresentar marcas de hematomas, supostamente causados pelas ações da educadora.

As mães formalizaram um pedido junto à delegacia local com o intuito de garantir o acesso às imagens gravadas pelas câmeras de segurança da creche, buscando assim robustecer as provas apresentadas. O advogado que representa o grupo de famílias confirmou as providências tomadas para assegurar a coleta de elementos probatórios, incluindo os vídeos e documentação pertinente. Apesar da denúncia, as representantes das crianças fizeram um apelo para que o histórico positivo da creche seja considerado e que os demais profissionais sejam tratados com respeito durante o processo de apuração.

Em um comunicado conjunto, as mães enfatizaram a convicção de que o episódio pode ser um fato isolado dentro de uma instituição geralmente reconhecida pela excelência. Elas reiteraram o compromisso em buscar o esclarecimento total dos fatos, mas pediram que as crianças não sejam expostas publicamente nas mídias sociais. A direção da unidade informou que a professora suspeita foi afastada por quinze dias para permitir uma investigação sem interferências. A diretora também mencionou que a docente, com mais de 12 anos de experiência, havia enviado um bilhete a uma das mães antes das queixas, alertando sobre uma mordida sofrida pela criança por um colega.