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Vítimas da Tragédia de Mariana Recorrem ao STF para Revisão de Cláusulas do Novo Acordo de Indenização

O rompimento da barragem, administrada pela Samarco, controlada pela Vale e BHP Billiton, causou uma das maiores tragédias ambientais do país

07/11/2024 às 05h10
Por: Redação
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Vítimas da Tragédia de Mariana Recorrem ao STF para Revisão de Cláusulas do Novo Acordo de Indenização

Entidades que representam vítimas do rompimento da barragem da Samarco, ocorrido em 2015 em Mariana (MG), acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (6) para contestar cláusulas do novo Programa de Indenização Definitiva (PID). O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e a Associação Nacional dos Atingidos por Barragens (Anab) alegam que o acordo, assinado em outubro, apresenta medidas que consideram abusivas e exclui os atingidos das negociações.

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As entidades defendem que a exclusão dos afetados desrespeita a Lei Federal 14.755/2023, que garante a participação das vítimas nas decisões sobre reparação. Segundo os representantes, apesar de diversas tentativas de inclusão nas negociações, o direito de participação foi negado, o que levou ao recurso judicial.

O rompimento da barragem, administrada pela Samarco, controlada pela Vale e BHP Billiton, causou uma das maiores tragédias ambientais do país, deixando 19 mortos e milhares de pessoas desabrigadas. O pedido ao STF busca a suspensão das cláusulas questionadas, para que as demandas das vítimas sejam consideradas e respeitadas nas decisões sobre o processo de indenização e recuperação ambiental.

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