A recente Operação Contragolpe tem movimentado os bastidores políticos, reacendendo no PT a expectativa de comprometer Jair Bolsonaro em um suposto plano que envolve conspiração contra autoridades em 2022. A possibilidade de uma prisão do ex-presidente, caso comprovada, é vista por aliados do governo como uma forma de afastá-lo da disputa eleitoral de 2026 e, ao mesmo tempo, apagar uma das maiores manchas na história do partido: o fato de o presidente Lula ser o único chefe de Estado brasileiro preso desde a redemocratização.
Essa narrativa busca virar o jogo político, utilizando contra Bolsonaro a mesma pecha de "ex-presidiário" que foi associada a Lula durante as campanhas passadas. O decano do STF, Gilmar Mendes, deu declarações sugerindo que o caso pode ser tratado sob a ótica da segurança nacional, reforçando o clima de tensão em torno do processo.
Enquanto isso, o presidente Lula enfrenta críticas relacionadas ao Fundo Amazônia. Apesar de esforços para atrair doações internacionais, nenhuma contribuição federal foi feita desde 2018. Países como Noruega e Alemanha lideram os aportes, enquanto a contribuição dos Estados Unidos, sob Joe Biden, trouxe cifras recentes ao fundo.
No âmbito nacional, debates e episódios inusitados continuam marcando a política. O arquivamento do PL da Anistia gerou protestos tímidos do PSOL, e questões protocolares envolvendo a primeira-dama Janja levaram a críticas de parlamentares. No cenário internacional, a ausência de líderes em registros do G20 gerou constrangimento, evidenciando lapsos organizacionais.
Entre polêmicas e estratégias, a cena política brasileira se mantém intensa, com olhos voltados tanto para investigações delicadas quanto para questões diplomáticas e ambientais que exigem respostas concretas.