Zema, que gosta de se apresentar como um governador liberal, não conseguiu em seis anos o que Tarcísio de Freitas realizou em apenas um: Tarcísio privatizou a Sabesp, a maior concessionária de água e esgoto do Brasil. Agora, o "liberal de Taubaté" tenta mais uma vez privatizar a Cemig e a Copasa, mas o histórico não ajuda. Enquanto em São Paulo as privatizações avançam com agilidade, em Minas Gerais elas parecem ficar apenas no discurso. Parece que, por aqui, o liberalismo é mais eficiente no palanque do que na prática. Quem sabe na próxima eleição ele privatize pelo menos o tempo que gastamos ouvindo seus discursos
O PT, mestre em narrativas, agora joga todas as fichas em um suposto plano de golpe atribuído a Bolsonaro, acusado de tentar tirar Lula do poder. A história é conveniente, especialmente com as eleições de 2026 no horizonte e o incômodo legado de Lula como o único presidente preso por corrupção no Brasil. O objetivo é claro: inverter o papel de vilão e transformar Bolsonaro na maior ameaça à democracia, deixando Lula apenas como a vítima que resistiu. No fim, parece mais uma tentativa de reescrever a história com o enredo que mais lhes convém. Afinal, nada como um golpe imaginário para distrair do passado real, não é mesmo?
Com o fim do ano se aproximando, o preço da carne dispara, transformando o churrasco das festas em luxo reservado para poucos. É a economia brasileira em sua típica dança desajeitada: dólar em alta, real desvalorizado e o custo de vida esmagando o bolso do cidadão. Enquanto isso, os discursos políticos seguem tão saborosos quanto carne de segunda—e, no ritmo atual, parece que o peru de Natal vai dar lugar a mais promessas sem tempero.
Após implodirem o Partido Novo, corrompendo suas lideranças e jogando no lixo as bandeiras originais da legenda, Zema e seu vice, Mateus Simões, agora buscam novos partidos para abrigar suas ambições políticas. Zema, mirando voos nacionais, e Simões, sonhando com o governo de Minas. Segundo a imprensa mineira, a primeira tentativa foi desembarcar no PSD de Kassab, conhecido por sua hospitalidade com políticos sem bandeiras definidas. Oportunismo? É pouco. Essa dupla parece determinada a provar que, na política, mudar de camisa é apenas parte do jogo.