O ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto foi preso pela Polícia Federal no Rio de Janeiro. A operação, realizada neste sábado (14), também cumpriu mandados de busca e apreensão em sua residência.
Os mandados foram expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como parte do inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado. Até o momento, a defesa do general da reserva não se manifestou sobre a prisão.
De acordo com a PF, Braga Netto é apontado como chefe do grupo que planejou intervenção militar e teria aprovado e financiado o plano para matar o presidente Lula, Geraldo Alckmin e o ministro Moraes. Ele faz parte da lista de 37 indiciados pela PF.
A investigação da Polícia Federal aponta que Braga Netto fez parte do “Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado” e do “Núcleo de Oficiais de Alta Patente com Influência e Apoio a Outros Núcleos”. O grupo teria atuado para desacreditar o processo eleitoral, planejar e executar o golpe de Estado e destruir o Estado democrático de Direito.
