O Governo de Minas, sob a gestão de Romeu Zema, aumentou a previsão de déficit no orçamento de 2025, que passou de R$ 7,1 bilhões para alarmantes R$ 8,6 bilhões. As receitas estimadas subiram de R$ 126,6 bilhões para R$ 128,9 bilhões, mas as despesas cresceram em ritmo ainda maior, saltando de R$ 133,8 bilhões para R$ 137,5 bilhões. O cenário foi apresentado nesta terça-feira (17) durante reunião da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
As mudanças refletem, em parte, a pressão de setores como o Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública, além dos reajustes nas contribuições do Estado para aposentadorias e pensões de militares. Especialistas criticam o descontrole fiscal do governo e alertam que o aumento do déficit poderá comprometer investimentos em áreas essenciais, como saúde, educação e infraestrutura.
O governo Zema, que se apresenta como defensor da austeridade fiscal, agora enfrenta questionamentos sobre a capacidade de equilibrar as contas públicas. Com a previsão de rombo cada vez maior, o desafio será aprovar o projeto na ALMG e justificar os números diante da população mineira.
