A gestão de Romeu Zema (Novo) colocará como foco do primeiro semestre de 2025 a privatização da Cemig e da Copasa, visando arrecadar R$ 15 bilhões. Apesar do otimismo do governo, o processo enfrenta resistência na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), com 20 deputados de oposição declarando forte resistência à proposta.
Para avançar com o projeto, o governo aposta no diálogo técnico com os parlamentares, concentrando esforços nos 57 deputados aliados. O secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Aro, tem trabalhado para convencer os parlamentares, destacando os benefícios das privatizações e a importância do diálogo individual.
A Cemig, considerada a estatal mineira mais valiosa, e a Copasa, onde o governo detém 50,03% das ações, são os principais ativos no radar. Contudo, o presidente da ALMG, Tadeu Martins Leite (MDB), destacou que o tema não será aprovado de forma apressada, defendendo a independência do parlamento.
A gestão Zema segue otimista, mas terá que lidar com a oposição e o ceticismo de parte dos parlamentares para concretizar os leilões no prazo desejado.