Com mais de 100 áreas de risco mapeadas e monitoradas, o município enfrenta uma situação crítica devido às chuvas intensas que começaram no último domingo (12). Até o momento, foram registradas 105 interdições em vias e imóveis, além de cerca de 1.000 chamados atendidos pela Defesa Civil em apenas 24 horas.
O prefeito Gustavo Nunes (PL) afirmou que ainda é cedo para contabilizar todos os danos, mas o prejuízo já ultrapassa R$ 500 milhões. A tragédia deixou dez mortos, além de graves impactos materiais, ambientais, sociais e econômicos. "A prioridade é proteger vidas", enfatizou o prefeito, destacando a mobilização de uma força-tarefa para atender as emergências.
Com deslizamentos de terra, barreiras e encostas instáveis, a Defesa Civil intensificou a desocupação de imóveis inseguros, enquanto famílias desalojadas recebem assistência emergencial. Apenas em um bairro, mais de dez taludes desmoronaram na terça-feira.
Além das perdas humanas e estruturais, moradores enfrentam prejuízos em bens pessoais, como móveis, veículos e eletrodomésticos, e comerciantes sofrem com a destruição de mercadorias. O prefeito assegurou que ninguém será deixado para trás e prometeu apoio à recuperação da cidade.