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Zema compara vice-presidência à “rainha da Inglaterra” e sugere que seu vice cumpre papel simbólico

Zema também destacou sua aversão a funções legislativas

19/01/2025 às 12h54 Atualizada em 19/01/2025 às 13h02
Por: Redação
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Zema compara vice-presidência à “rainha da Inglaterra” e sugere que seu vice cumpre papel simbólico

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, descartou a possibilidade de disputar o cargo de vice-presidente nas eleições de 2026, afirmando que a função possui caráter simbólico e não condiz com seu perfil de gestor. Durante uma entrevista recente, Zema afirmou: "Se for para ser alguém atuante, quero. Agora, para ter cargo simbólico, eu deixo para outro, não me interessa. Para ser rainha da Inglaterra, tem gente de sobra querendo”. Ele reforçou que prefere atuar em posições executivas e se colocou como possível alternativa para liderar a direita, caso Jair Bolsonaro permaneça inelegível.

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Zema também destacou sua aversão a funções legislativas, reiterando que sua experiência como gestor o torna apto a cargos no Executivo. “Sempre fui executor. Não tenho perfil para o Parlamento, para deputado ou senador. Para estar no Executivo, tenho”, declarou. O governador mineiro, frequentemente citado como uma das principais apostas da direita para 2026, reconheceu o preparo de líderes como Tarcísio de Freitas e Ronaldo Caiado, mas pontuou a importância de decisões rápidas diante da indefinição sobre Bolsonaro.

Curiosamente, a crítica de Zema ao cargo de vice levanta dúvidas sobre sua própria relação com o vice-governador de Minas, Mateus Simões. Ainda que Zema tenha enfatizado a necessidade de lideranças "atuantes", resta saber se ele considera que Simões exerce um papel relevante ou se compartilha da visão simbólica que atribuiu à vice-presidência.

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Ele também rebateu críticas sobre a renegociação da dívida mineira, defendendo os avanços fiscais obtidos durante seu governo, como a redução da folha de pagamento de 67% para 49% do orçamento.

Além disso, o governador revelou manter diálogo frequente com governadores alinhados à direita, discutindo estratégias políticas e eleitorais para 2026. Apesar de se posicionar como oposição ao governo federal, Zema afirmou que possui sugestões para melhorar a administração nacional. Ele ainda criticou práticas como o número elevado de viagens internacionais do presidente Lula, considerando-as inadequadas.

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