A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, está sendo acusada de assédio moral e racismo por servidoras do ministério. Relatos apontam para ameaças de demissão, tratamento hostil e declarações consideradas preconceituosas durante reuniões. O caso foi encaminhado pela Controladoria-Geral da União (CGU) à Comissão de Ética Pública da Presidência da República, que investigará as denúncias.
As acusações surgiram após a exoneração de Carmen Foro, ex-secretária nacional de Articulação Institucional. Durante uma reunião subsequente, a ministra teria feito comentários interpretados como ameaçadores e discriminatórios. Além disso, ela é acusada de usar tom agressivo e pressionar servidores com exigências rigorosas.
O Ministério das Mulheres afirmou não ter recebido denúncias formais, mas destacou seu compromisso com a ética e a disposição para colaborar com as investigações. A CGU, por sua vez, informou que sua atuação é limitada a encaminhar as denúncias, sendo a apuração responsabilidade da Comissão de Ética.
O processo investigativo prevê sigilo e a convocação de testemunhas, garantindo o direito à defesa de todas as partes envolvidas. Esse caso ocorre em um momento de maior atenção às denúncias de assédio no governo, reforçando o compromisso oficial com um ambiente de trabalho ético e seguro.