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Zema tenta herdar votos de Bolsonaro, mas enfrenta rejeição no eleitorado de direita e patina nas pesquisas

O próprio Bolsonaro já demonstrou ceticismo quanto às chances de Zema em 2026, apontando que ele ainda é pouco conhecido fora de Minas Gerais

29/01/2025 às 08h14
Por: Redação
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Zema tenta herdar votos de Bolsonaro, mas enfrenta rejeição no eleitorado de direita e patina nas pesquisas

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), tenta se projetar como sucessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para as eleições de 2026, mas enfrenta forte resistência dentro da própria direita. Com Bolsonaro inelegível até 2030, Zema busca ocupar o espaço deixado pelo ex-mandatário, mas sua movimentação tem sido vista como oportunista por bolsonaristas, que não esquecem sua hesitação em apoiar Bolsonaro no primeiro turno de 2022.

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Apesar de se esforçar para se aproximar do eleitorado conservador, Zema amarga um fraco desempenho nas pesquisas, ficando atrás de pelo menos sete outros nomes da direita. Candidatos como Michele Bolsonaro, Pablo Marçal e governadores como Tarcísio de Freitas (SP) e Ratinho Júnior (PR) aparecem à frente do mineiro na preferência do eleitorado.

Além disso, aliados do bolsonarismo em Minas Gerais, como o deputado estadual Sargento Rodrigues (PL), questionam a autenticidade de Zema como representante da direita. Para Rodrigues, o governador "não é de direita" e não defende pautas conservadoras com a mesma firmeza dos bolsonaristas. Críticas semelhantes vêm do deputado Eduardo Azevedo (PL), que considera Zema um político de centro-direita, incapaz de mobilizar a base bolsonarista.

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O próprio Bolsonaro já demonstrou ceticismo quanto às chances de Zema em 2026, apontando que ele ainda é pouco conhecido fora de Minas Gerais e sugerindo que o governador seria uma opção apenas para 2030. Enquanto isso, a base conservadora segue dividida entre nomes mais alinhados ao bolsonarismo, tornando a estratégia de Zema ainda mais difícil.

Nos bastidores, Zema tenta equilibrar sua imagem, buscando o eleitorado de direita sem romper com setores mais moderados. No entanto, sua postura ambígua pode afastar tanto os bolsonaristas quanto o eleitorado de centro, tornando sua candidatura cada vez menos viável.

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