Após encerrar seu mandato como presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) não escondeu a sua pretensão em disputar o governo de Minas Gerais em 2026. No entanto, o senador enfrenta um cenário desafiador, conforme aponta a última pesquisa Genial/Quaest, que o coloca com apenas 7% das intenções de voto.
O levantamento, realizado em dezembro do ano passado, mostra a liderança isolada do senador Cleitinho (Republicanos), que aparece com 26%. Em seguida, vêm o ex-governador Aécio Neves (PSDB), com 15%, e o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), com 14%. O vice-governador Matheus Simões (Novo), apoiado por Zema tem 2%, enquanto 13% dos eleitores se declararam indecisos e 22% afirmaram que votariam em branco ou nulo.
Mesmo com um desempenho modesto na pesquisa, Pacheco ainda avalia sua candidatura e conta com o incentivo e apoio do presidente Lula e do PT. Lula manifestou publicamente seu desejo de vê-lo no comando do estado. O senador, no entanto, precisará ampliar sua base de apoio para se tornar competitivo na disputa.
Enquanto isso, Cleitinho fortalece sua pré-candidatura apostando em um discurso de oposição e no engajamento popular. O senador do Republicanos, conhecido por sua atuação combativa nas redes sociais, tem atraído um eleitorado insatisfeito com a política tradicional e desponta como o principal nome na corrida pelo Palácio Tiradentes.
Com o cenário ainda indefinido, Pacheco tem tempo para construir sua estratégia e consolidar sua viabilidade eleitoral. A disputa pelo governo mineiro promete ser intensa, e os próximos meses serão decisivos para definir quem realmente terá força para chegar ao segundo turno.