A crise na saúde pública de Minas Gerais se agrava a cada dia, e os diabéticos do Vale do Aço estão entre os mais afetados. Desde meados de 2024, a escassez de insulina nos postos de saúde tem colocado em risco a vida de centenas de pacientes que dependem do medicamento para sobreviver.
Moradores de Ipatinga, Coronel Fabriciano e outras cidades da região relatam que precisam peregrinar entre unidades de saúde em busca da insulina, sem garantia de encontrá-la. Muitos já se viram obrigados a comprar o medicamento com recursos próprios, um custo pesado para famílias de baixa renda.
A Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG) culpa o governo federal pelo problema, alegando que a produção foi interrompida pelo fabricante. No entanto, a própria SES-MG admite que houve atraso na distribuição dentro do estado, agravando a situação para os pacientes.
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Enquanto isso, o Ministério da Saúde afirma que os estoques estão regulares e que Minas Gerais recebeu mais de um milhão de unidades de insulina apenas em dezembro de 2024. A contradição entre os discursos evidencia uma gestão falha e desorganizada por parte do governo mineiro, que não consegue garantir o mínimo para os cidadãos: acesso a medicamentos essenciais.
A saúde pública em Minas Gerais já enfrenta uma série de dificuldades, e a falta de insulina é apenas mais um sintoma do caos instaurado no estado. Sem planejamento e sem soluções efetivas, a população segue abandonada, refém de uma gestão que ignora as necessidades básicas da população.