Recentemente, Romeu Zema, governador de Minas Gerais, protagonizou mais um episódio que ilustra sua falta de maturidade política e desespero por engajamento nas redes sociais. Em um vídeo publicado na internet, Zema aparece comendo uma banana com casca, gesto que gerou uma onda de críticas tanto no estado quanto no restante do país.
O episódio expõe uma tentativa frustrada do governador de adotar um estilo performático semelhante ao de figuras como Cleitinho Azevedo e Nikolas Ferreira, políticos que, goste-se ou não, construíram suas carreiras na base do populismo midiático. No entanto, ao contrário desses parlamentares, Zema ocupa um cargo executivo e sua postura deveria ser pautada pela seriedade e competência na gestão pública, e não por apelações cômicas para viralizar nas redes.
O efeito do vídeo foi o oposto do esperado: em vez de projetar carisma ou autenticidade, Zema tornou-se motivo de chacota, reforçando a percepção de que sua imagem carece de substância. Para um governador que almeja disputar a presidência da República em 2026, episódios como esse só contribuem para sua desidratação política. As pesquisas de intenção de voto já mostram que Zema patina na corrida presidencial, ficando bem atrás de outros nomes da direita, inclusive de governadores que apresentam gestões mais sólidas e bem avaliadas.
Se Zema deseja um futuro político relevante, precisa entender que governar um estado como Minas Gerais exige mais do que conteúdo para redes sociais. Exige resultado, liderança e postura. Do contrário, sua imagem política não será lembrada por grandes feitos, mas sim por um desastroso momento de marketing: um governador que come banana com casca e desperdiça qualquer chance de ser levado a sério.
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