Marcelo Eberle Motta, líder do movimento “Direita Vive” e morador de Juiz de Fora, foi preso nesta quinta-feira (27) pela Polícia Federal. Condenado a 17 anos de prisão em regime fechado por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, ele também deverá pagar uma multa de R$ 30 milhões por danos morais coletivos.
Motta foi encaminhado ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) e passará por audiência de custódia nesta sexta-feira (28). A sentença, proferida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no último dia 17 de fevereiro, inclui crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada.
Conhecido por insultar jornalistas no centro de Juiz de Fora, Motta já havia sido preso em janeiro de 2023, durante a terceira fase da Operação "Lesa Pátria". Na ocasião, ele foi levado à Penitenciária Ariosvaldo Campos Pires, junto com Eduardo Antunes Barcelos, advogado de Cataguases, que recebeu a mesma condenação.
Até o momento, a defesa de Marcelo Motta não se pronunciou sobre o caso.