A campanha de Quaresma promovida pelo Frei Gilson da Silva Pupo Azevedo atingiu um novo recorde de audiência na madrugada desta segunda-feira (10), reunindo mais de 1,3 milhão de dispositivos conectados simultaneamente. A transmissão, iniciada às 4h da manhã, ocorre diariamente desde o dia 5 de março e seguirá até o domingo de Páscoa, em 20 de abril.
O frei, que conduz orações do rosário, pregações e missas durante a madrugada, tem sido alvo de críticas e ataques de militantes de esquerda nas redes sociais. Mesmo sem mencionar diretamente as polêmicas, o religioso fez uma oração especial pedindo a Deus discernimento contra pensamentos de medo, revolta e orgulho.
Com o crescimento da audiência, Frei Gilson também expandiu sua transmissão para a plataforma X (antigo Twitter), onde alcançou 30 mil dispositivos conectados. Além disso, ele anunciou que bispos católicos participarão das transmissões ao longo da semana.
A grande repercussão das lives fez com que o frei recebesse uma série de críticas, sendo chamado por opositores de "fascista", "negacionista" e "oportunista". Alguns internautas o acusaram de estar politizando a fé e alinhando-se a grupos conservadores.
Por outro lado, Frei Gilson recebeu apoio de políticos e personalidades de direita. O ex-presidente Jair Bolsonaro e sua esposa, Michelle Bolsonaro, saíram em defesa do religioso. Bolsonaro ressaltou a perseguição sofrida por Gilson e destacou a força da fé cristã diante de ataques.
O deputado federal Nikolas Ferreira e a vereadora Zoe Martinez também se manifestaram contra as críticas ao frei. Nikolas classificou os comentários negativos como um sinal de degradação moral e questionou o incômodo gerado pelas orações. Zoe, por sua vez, comparou as críticas à religião católica com a intolerância que outras religiões poderiam sofrer em situações semelhantes.
A mobilização nas redes sociais continua crescendo, e as transmissões de Frei Gilson seguem atraindo milhões de fiéis, consolidando-se como um dos maiores eventos religiosos online do momento.
