Enquanto grande parte do Vale do Aço enfrentou dificuldades na geração de empregos formais em janeiro de 2025, Santana do Paraíso contrariou a tendência negativa e registrou saldo positivo de 29 novas vagas com carteira assinada. O município teve o melhor desempenho da região, seguido por Coronel Fabriciano, que criou 20 postos de trabalho no mesmo período.
Em contrapartida, o saldo geral da Região Metropolitana do Vale do Aço foi negativo, com 1.044 demissões a mais do que admissões. Ipatinga foi a cidade mais afetada, com 753 postos de trabalho eliminados, e Timóteo também sofreu perdas significativas, fechando janeiro com um déficit de 340 empregos.
O setor de serviços foi o mais impactado, com 711 demissões, seguido pela indústria, que perdeu 375 vagas. O comércio também teve um desempenho negativo, reflexo da redução de movimento após o período de contratações temporárias no fim de ano.
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Por outro lado, a construção civil ajudou a amenizar as perdas na região, gerando 100 novos empregos formais, enquanto a agropecuária fechou o mês com saldo positivo de dois postos de trabalho.
O cenário do Vale do Aço contrasta com os números estaduais e nacionais. Enquanto a região registrou perdas, Minas Gerais gerou mais de 4 mil empregos formais em janeiro, e o Brasil apresentou um saldo positivo de 137 mil novas vagas. Mesmo diante desse panorama desafiador, Santana do Paraíso se destacou como um ponto positivo na geração de empregos na região.