A popularidade de Luiz Inácio Lula da Silva está em queda livre, e o motivo vai muito além da alta dos preços dos alimentos, que já pesa no bolso dos brasileiros. O que se observa é um crescente descontentamento popular com o alinhamento entre o governo petista e setores do Judiciário, como a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Supremo Tribunal Federal (STF), em uma ofensiva contra Jair Bolsonaro que beira a perseguição política.
O caso mais emblemático desse processo foi a cassação da elegibilidade de Bolsonaro pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devido a uma reunião com embaixadores no Palácio do Planalto. A decisão, amplamente criticada por juristas, reforçou a percepção de que há um esforço sistemático para manter Bolsonaro afastado da disputa eleitoral. Enquanto isso, casos graves envolvendo figuras do próprio governo Lula não recebem o mesmo tratamento rigoroso.
Agora, a ofensiva avança com a possibilidade de Bolsonaro se tornar réu no STF por um suposto "plano de golpe". O andamento acelerado do caso, com uma tramitação que atropela ritos e ignora a necessidade de provas concretas, vem despertando indignação entre especialistas do Direito e a população em geral. O brasileiro médio, que acompanha o desenrolar dos fatos pelas redes sociais, percebe a seletividade da Justiça e se revolta com o uso das instituições como arma política.
Paralelamente, o cenário econômico se deteriora. O aumento dos preços dos alimentos, agravado por uma política econômica errática e falta de medidas efetivas para conter a inflação, tem impactado diretamente a popularidade de Lula. O governo se vê encurralado por um duplo desgaste: de um lado, a insatisfação com a economia e, do outro, o clamor por justiça e imparcialidade diante dos ataques a Bolsonaro.
Agora, Lula corre contra o tempo. Se até o início de 2026 esses números de reprovação não forem revertidos, dificilmente ele conseguirá viabilizar sua candidatura à reeleição. Caso insista, enfrentará uma derrota humilhante para qualquer candidato da direita que conseguir passar para o segundo turno. A queda de popularidade já não é apenas um problema momentâneo; é um alerta de que o projeto petista pode estar com os dias contados.
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