O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (Bacen) anunciou na noite desta quarta-feira (19) a elevação da taxa básica de juros do país, a Selic, em 1 ponto percentual. A medida eleva a taxa dos atuais 13,25% para 14,25%, marcando a segunda alta consecutiva na gestão de Gabriel Galípolo à frente do Bacen, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A decisão do Copom reflete a preocupação com o cenário econômico global, especialmente a incerteza em relação à política econômica dos Estados Unidos. Em comunicado, o comitê destacou que "o ambiente externo permanece desafiador em função da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos, principalmente pela incerteza acerca de sua política comercial e de seus efeitos".
A nova taxa Selic é a quinta elevação consecutiva e busca conter a inflação, principal instrumento de política monetária do Banco Central. A Selic é utilizada como referência para as demais taxas de juros da economia e influencia diretamente o custo do crédito para empresas e consumidores.
resumo
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (Bacen) elevou a taxa básica de juros do país, a Selic, em 1 ponto percentual, passando de 13,25% para 14,25%. A decisão, anunciada na noite desta quarta-feira (19), marca a segunda alta consecutiva na gestão de Gabriel Galípolo e a quinta elevação seguida da Selic. O Copom justificou a medida com o cenário externo desafiador, especialmente a incerteza em relação à política econômica dos Estados Unidos, e a necessidade de controlar a inflação. A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle, influenciando as demais taxas de juros da economia e o custo do crédito.
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