Uma mulher de 37 anos foi detida sob suspeita de liderar um esquema de pirâmide financeira que lesou 11 vítimas em Minas Gerais, com prejuízos que somam aproximadamente R$ 4 milhões. A Polícia Civil realizou a prisão na segunda-feira (24), após investigações que se iniciaram em 2024. A suspeita utilizava sua experiência profissional na área de investimentos para conquistar a confiança das vítimas, prometendo lucros acima do mercado.
As investigações da 2ª Delegacia Especializada em Investigação de Fraudes revelaram que a mulher, apesar de cadastrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) como assessora de investimentos, operava um clube de investimentos sem registro na entidade, o que a tornava ilegal. O esquema funcionava como uma pirâmide financeira, onde os lucros de antigos investidores eram pagos com o dinheiro de novos aportes, um modelo que inevitavelmente entra em colapso.
A polícia também investiga o envolvimento de familiares da suspeita na lavagem de dinheiro e ocultação dos valores obtidos ilegalmente. Estima-se que a investigada movimentou mais de R$ 12 milhões em transações suspeitas entre junho de 2022 e abril de 2024. A Polícia Civil continua as investigações para quantificar o prejuízo total e identificar outras possíveis vítimas.