Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estão desenvolvendo uma terapia inovadora contra o câncer colorretal, utilizando nanopartículas projetadas em laboratório. Essas nanopartículas carregam informações genéticas que instruem o corpo a produzir uma proteína capaz de destruir as células cancerígenas. O estudo, conduzido pelo Departamento de Fisiologia e Farmacologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB-UFMG), visa combater o tumor de forma mais eficaz.
De acordo com o doutorando Walison Nunes, a pesquisa se concentra em uma citocina, uma proteína do sistema imunológico que induz a morte seletiva das células doentes. Embora o corpo humano produza essa citocina naturalmente, a quantidade é insuficiente para combater o câncer de forma eficaz. A pesquisa ainda está em fase inicial, mas os resultados preliminares são promissores.
O professor Juliano Alves Figueiredo, do Departamento de Cirurgia da UFMG, destaca a importância da detecção precoce do câncer colorretal, especialmente em jovens com menos de 50 anos. A campanha Março Azul reforça a necessidade de exames de rastreamento, como a colonoscopia, para aumentar as chances de cura. A Fundação do Câncer ressalta os desafios do rastreamento populacional no Brasil, incluindo a infraestrutura inadequada dos sistemas de saúde e a falta de conscientização da população.
A fundação também defende a necessidade de políticas públicas regionalizadas e a redução das desigualdades no acesso ao diagnóstico e tratamento. Além disso, a entidade enfatiza a importância da prevenção, com mudanç deas no estilo de vida, como alimentação saudável e atividade física regular.
Uma pesquisa inovadora na UFMG explora nanopartículas que estimulam o corpo a produzir proteínas anticâncer, visando tratar o câncer colorretal. Estudos preliminares mostram resultados promissores no combate ao tumor. Especialistas destacam a necessidade de detecção precoce da doença, especialmente em jovens, e a importância de exames de rastreamento como a colonoscopia. A Fundação do Câncer alerta para os desafios do rastreamento populacional no Brasil, incluindo a infraestrutura inadequada dos sistemas de saúde e a falta de conscientização da população, defendendo políticas públicas regionalizadas e a promoção de estilos de vida saudáveis na prevenção.
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