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Deputados mineiros buscam impedir instalação de pedágios na Grande BH

O governo de Minas Gerais foi procurado para se manifestar sobre o assunto e uma atualização será feita assim que houver um posicionamento oficial

10/04/2025 às 09h36 Atualizada em 10/04/2025 às 09h45
Por: Redação
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Deputados mineiros buscam impedir instalação de pedágios na Grande BH

Três deputados estaduais da oposição ao governo de Minas Gerais formalizaram junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) um pedido de suspensão do edital de concessão de três importantes rodovias localizadas no vetor norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte, trecho amplamente conhecido como Linha Verde. A ação foi concretizada na quarta-feira (9) com a entrega de uma representação diretamente ao presidente do órgão fiscalizador, Durval Ângelo.

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As deputadas Bella Gonçalves (PSOL) e Beatriz Cerqueira (PT), juntamente com o deputado Ulysses Gomes (PT), fundamentam seu pedido na alegação de que a implementação de pedágios nessa região seria prejudicial para a integração e o fluxo de transporte acessível, impactando significativamente a população de menor renda. Os parlamentares argumentam que a cobrança de tarifas em um trecho que concentra grande parte do tráfego entre Belo Horizonte e Vespasiano, onde muitos moradores possuem renda de até três salários mínimos, representaria um ônus desproporcional sem a garantia de melhorias efetivas nas vias.

Adicionalmente, a representação entregue ao TCE aponta para o que os deputados consideram graves falhas no edital de concessão. Entre os problemas levantados estão a alegada falta de transparência e a ausência de participação social adequada no processo, mencionando a realização de duas audiências públicas com um intervalo de apenas 16 horas e sem a devida consulta aos mais de doze municípios que serão diretamente afetados pela medida. Os parlamentares também questionam a ausência de critérios claros para a seleção das empresas interessadas na concessão, levantando preocupações sobre a governança, a fiscalização e a regulação do serviço. O governo de Minas Gerais foi procurado para se manifestar sobre o assunto e uma atualização será feita assim que houver um posicionamento oficial.

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