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Câmara de Santana do Paraíso debate aumento que pode inflar vencimentos em até 10%

Debate sobre aumento salarial de servidores agita Câmara de Santana do Paraíso

19/04/2025 às 07h34
Por: Redação
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Câmara de Santana do Paraíso debate aumento que pode inflar vencimentos em até 10%

Uma proposta legislativa que visa conceder um aumento de até 10% nos salários dos servidores da Câmara Municipal de Santana do Paraíso (CMSP) está no centro de discussões acaloradas na cidade. O Projeto de Lei nº 1392/25, idealizado pelo presidente da Casa, vereador Neném Fuscão, e pelo vice-presidente, Alessandro Fábio, será submetido à votação no dia 29 de abril e tem gerado divergências significativas entre os membros do legislativo local. Caso seja aprovado, o reajuste poderá elevar os vencimentos de alguns funcionários para patamares próximos a R$ 25 mil, conforme dados obtidos através do Portal da Transparência.

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Atualmente, o quadro de pessoal efetivo da Câmara de Santana do Paraíso é composto por 19 servidores, com uma média salarial fixada em R$ 5.983,21. A implementação do PL resultaria em um aumento dessa média para R$ 6.581,60. Adicionalmente, os servidores da CMSP já desfrutam de condições de trabalho favoráveis, como uma jornada diária de apenas seis horas e um vale-alimentação mensal no valor de R$ 536,42. O impacto do reajuste nos salários de algumas funções específicas seria notável, com o salário de advogado alcançando R$ 24.612,98, recepcionista R$ 9.125,66, motorista R$ 7.850,48 e auxiliar de serviços gerais R$ 6.563,75.

A votação da proposta tem revelado um cenário de opiniões divididas entre os vereadores, conforme fontes consultadas. Até o momento, manifestaram-se contrários ao PL os vereadores Iramilda, Rodrigo Índio, Arnaldo da Identidade e Romilson da Farmácia. Por outro lado, os vereadores Alessandro Fábio, Normando Caldeira e o próprio Neném Fuscão declararam apoio à medida. Ainda não expressaram suas posições os vereadores Gustavo Vidal, Marcelo da Cláudia Lage e Wander da Civil, enquanto Tales do Roma se declarou indeciso. Os vereadores que se posicionaram contra o aumento expressaram preocupações com o impacto financeiro a longo prazo e a disparidade salarial entre os servidores da Câmara e da prefeitura, defendendo uma análise mais aprofundada das consequências para a população e a necessidade de igualdade entre os servidores públicos. Em contrapartida, o presidente da Câmara justificou a proposta com base em reajustes anteriores e uma alegada devolução de recursos por parte do legislativo municipal. A decisão final sobre o aumento salarial será tomada na votação agendada para o final de abril.

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