O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, está no centro de uma controvérsia após ser acusado de distorcer fatos ao associar um esquema de fraude no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A declaração, feita em suas redes sociais, gerou debate e críticas, já que as investigações da Polícia Federal (PF) apontam para o início do esquema em 2019, durante o mandato de Jair Bolsonaro.
A Polícia Federal investiga um desvio de fundos que pode atingir R$ 6,3 bilhões, envolvendo 11 entidades associativas suspeitas de realizarem descontos irregulares nas folhas de pagamento de aposentados e pensionistas. A operação resultou no afastamento de seis funcionários do INSS, incluindo o presidente Alessandro Stefanutto.
A declaração de Zema, na qual afirma que o Brasil vive "mais um escândalo de corrupção" e critica a nomeação do presidente do INSS por Lula, desencadeou uma onda de críticas nos comentários da publicação. Diversos usuários apontaram a desinformação contida na mensagem do governador, ressaltando que as investigações indicam que o esquema teve início em 2019, durante a gestão anterior. A situação levanta questões sobre a utilização política do caso e a necessidade de uma análise imparcial dos fatos, para evitar a propagação de notícias falsas.