O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou nesta quarta-feira (14) que não desistirá de se candidatar à presidência da República nas eleições de 2026. Em entrevista, Bolsonaro também expressou sua percepção de que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nutre um sentimento pessoal de perseguição contra ele.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de adotar uma estratégia semelhante à de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2018, que manteve sua candidatura apesar de condenações judiciais (posteriormente anuladas), Bolsonaro assegurou que sua intenção é ir até o fim. Ele questionou a legitimidade de sua inelegibilidade, mencionando encontros com embaixadores e conversas com apoiadores após o 7 de setembro de 2022, eventos que, segundo ele, não justificariam tal punição.
Durante a conversa, Bolsonaro abordou a relação com o ministro Alexandre de Moraes, relator de uma ação no STF que investiga uma suposta tentativa de golpe em 2022. O ex-presidente manifestou sua dificuldade em compreender o que chamou de "gana persecutória" por parte do ministro. Ele afirmou que recursos apresentados por sua defesa não obtêm sucesso no STF e levantou dúvidas sobre a celeridade do processo, sugerindo que Moraes estaria tentando antecipar o julgamento sem seguir o devido processo legal.
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