Minas Gerais se mantém livre de casos confirmados de gripe aviária. Uma amostra analisada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, apresentou resultado negativo para Influenza Aviária, reforçando a segurança do estado. A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) confirmou que não há registros da doença em território mineiro, tranquilizando produtores e consumidores.
No entanto, a vigilância e as medidas preventivas são mantidas em alerta máximo. Recentemente, foi necessário descartar 450 toneladas de ovos férteis no Centro-Oeste do estado. Essa ação foi uma medida preventiva, pois os ovos foram originados de uma granja em Montenegro (RS), município onde o Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou, em 15 de maio, a presença do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade. A decisão de descarte foi tomada após uma reunião emergencial entre representantes da Seapa e do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), demonstrando a prontidão das autoridades mineiras em proteger a avicultura local.
É importante ressaltar que, de acordo com a Secretaria de Agricultura, a gripe aviária não apresenta risco à saúde humana por meio do consumo de carne ou ovos. O vírus, entretanto, pode ser letal para as aves e causar grandes prejuízos à produção agropecuária. A medida de descarte dos ovos faz parte do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA), executado pelo IMA desde 2022, que foca na vigilância ativa e passiva de doenças aviárias. Minas Gerais, sendo o segundo maior produtor de ovos do Brasil e o quinto em produção de galináceos, demonstra a importância dessas ações para a manutenção da saúde animal e da economia do estado.
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