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Calamidade no Ipsemg: Filas, caos e falta de recursos expõem crise na saúde pública mineira

Pacientes são vistos em macas pelos corredores, um cenário que reflete a deterioração das condições na unidade de saúde

30/05/2025 às 05h50
Por: Redação
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Calamidade no Ipsemg: Filas, caos e falta de recursos expõem crise na saúde pública mineira

A situação no Hospital Governador Israel Pinheiro, o Ipsemg, em Belo Horizonte, atingiu um ponto crítico, com relatos e vídeos evidenciando a superlotação, a longa espera por atendimento e a escassez de recursos básicos. Pacientes são vistos em macas pelos corredores, um cenário que reflete a deterioração das condições na unidade de saúde que é referência para os servidores públicos estaduais.

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O agravamento da crise, de acordo com o sindicato da categoria, coincide com a desativação de mais de 100 leitos no hospital, somado à falta de profissionais como médicos e enfermeiros, além da carência de insumos essenciais. A diretora do Sindicato dos Servidores do Ipsemg, Maria do Rosário Oliveira Rodrigues, ressalta que a luta por melhorias se estende desde 2023, e que a atual situação leva a superlotação de ambientes que deveriam abrigar um número bem menor de pacientes. O testemunho de pacientes, como a estudante de Direito Jéssica Santos de Souza, de 32 anos, corrobora a gravidade, com relatos de falta de macas e a necessidade de permanecer dias sentado.

Em nota, o Ipsemg atribuiu a alta demanda por atendimentos no Serviço Médico de Urgência ao aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O instituto informou que a distribuição de leitos é feita para garantir a assistência a todos os pacientes e que abriu credenciamento para profissionais de saúde e reajustou o valor pago por plantão aos enfermeiros. Além disso, um processo para contratações emergenciais de funcionários está em andamento. O governo do estado de Minas Gerais foi procurado para comentar o assunto, mas não houve resposta até o momento.

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