A gestão atual do governo federal tem sido marcada por um preocupante descompasso entre o aumento da arrecadação e a elevação ainda maior das despesas. Apesar dos esforços para incrementar a receita do país, que tem crescido acima da inflação, os gastos públicos avançam em um ritmo quase o dobro da arrecadação, gerando temores sobre a sustentabilidade fiscal.
Dados recentes divulgados pela Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado e pelo Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do Tesouro Nacional apontam que, durante o terceiro mandato do atual presidente, a receita líquida teve um aumento de R$ 191,3 bilhões, com previsão de alcançar R$ 2,318 trilhões neste ano. Contudo, no mesmo período, as despesas registraram um crescimento de R$ 344 bilhões, projetando-se para atingir a marca de R$ 2,415 trilhões.
Essa dinâmica financeira levanta sérias preocupações de que o país possa se encaminhar para um cenário de "shutdown" em 2026, situação em que o governo enfrentaria dificuldades para cobrir suas despesas básicas. A equipe econômica tem buscado soluções urgentes, incluindo a criação de novos impostos, na tentativa de conter a crise iminente.
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