O desaparecimento de Evellyn Jasmim completa dois anos e segue como um dos maiores mistérios da história criminal de Minas Gerais. A menina, que tinha apenas 8 anos à época, foi sequestrada na noite de 21 para 22 de junho de 2023, no bairro General Carneiro, em Sabará. O caso se tornou o sequestro de maior duração no estado, sem que a família ou as autoridades tenham qualquer pista concreta sobre seu paradeiro.
O crime, marcado pela brutalidade, começou com a invasão de um salão de beleza por criminosos armados, que levaram Evellyn, sua mãe, Katlyn Lorrayne Oliveira, e a cabeleireira Ana Raquel Brito. Durante a fuga, Katlyn se jogou do veículo em movimento na tentativa de buscar ajuda, mas foi fatalmente executada. Pouco depois, Ana Raquel também foi assassinada, e seu corpo foi encontrado um dia depois às margens da BR-040, em Contagem. Há suspeitas de que Evellyn tenha presenciado as mortes.
A Polícia Civil tem como principal linha de investigação a possível participação do pai de Evellyn, Sildirley Acácio, conhecido como "Di", que já está preso e é apontado como membro de uma facção criminosa. Katlyn Lorrayne, mãe da menina, fazia constantes e graves acusações contra ele e um suposto parceiro, Max Soares, também ligado ao tráfico de drogas e à mesma facção. Ambos os acusados negam qualquer envolvimento no sequestro. A avó paterna de Evellyn, Regina Acácio, quebrou o silêncio e defende a inocência do filho, reiterando o sofrimento da família e o apelo por informações sobre a neta. A investigação, que já percorreu quatro estados e 20 municípios mineiros, continua sob sigilo para não comprometer as apurações.
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