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MST ocupa sede do Itaú e exige mais impostos

A discussão sobre a taxação ganha contornos adicionais ao considerar impostos como o IOF

03/07/2025 às 20h43
Por: Redação
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MST ocupa sede do Itaú e exige mais impostos

O Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) realizou na manhã desta quinta-feira (3) uma ocupação no edifício Faria Lima 3500, que abriga a sede do Itaú, em São Paulo. O grupo justifica a ação como um protesto pela implementação de mais impostos, alegando que grandes instituições financeiras e seus proprietários pagam uma carga tributária desproporcionalmente menor em comparação com a população em geral, que enfrenta dificuldades para arcar com despesas básicas como aluguel.

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De acordo com uma nota divulgada pelo movimento, o Itaú teria adquirido o prédio por R$ 1,5 bilhão, e mesmo com esse montante, seus proprietários estariam sujeitos a uma tributação inferior àquela imposta àqueles que mal conseguem cobrir o aluguel. Felipe Vono, coordenador do MST, afirmou que a ocupação será mantida até que o Congresso Nacional aprove medidas que visem a taxação dos mais ricos.

A discussão sobre a taxação ganha contornos adicionais ao considerar impostos como o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Diferentemente do que se poderia imaginar, o IOF não se restringe apenas aos mais abastados. Ele incide sobre diversas operações financeiras que afetam diretamente a população de menor renda e a classe média, como crediários, financiamentos de veículos populares, empréstimos consignados, rotativo do cartão de crédito, empréstimos diretos ao consumidor (CDC) e cheque especial. Esse imposto não é progressivo, ou seja, é cobrado proporcionalmente ao valor da transação, sem considerar a capacidade financeira do contribuinte, o que implica que aqueles que mais dependem de crédito acabam arcando com uma parcela maior do IOF em relação à sua própria renda.

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