O FBI assumiu a investigação do atentado contra Donald Trump ocorrido em um comício na Pensilvânia neste sábado (13), classificando o incidente como uma tentativa de assassinato. O agente especial do FBI Kevin Rojek destacou a surpresa com o fato de o atirador ter conseguido disparar várias vezes e sugeriu que questões sobre a segurança do evento sejam direcionadas ao Serviço Secreto, responsável por essas medidas.
O tenente-coronel da Polícia Estadual da Pensilvânia, George Bivens, mencionou que as autoridades não descartam a possibilidade de envolvimento de mais de um indivíduo no ataque. Ele solicitou à população que compartilhe vídeos e fotos do incidente para auxiliar nas investigações. O atirador, que utilizou um fuzil AR-15, foi morto pelo Serviço Secreto dos EUA.
Apesar da gravidade do ataque, o FBI ainda não conseguiu identificar o atirador ou determinar seu motivo. Rojek afirmou que a identificação do suspeito está próxima e que mais informações serão divulgadas assim que confirmadas. Ele enfatizou que não havia qualquer ameaça conhecida antes do evento. Três apoiadores de Trump foram baleados, resultando em uma morte e dois feridos em estado crítico. As vítimas foram identificadas, mas seus nomes ainda não foram divulgados, pois as famílias ainda não foram completamente notificadas.
O deputado Ronny Jackson relatou que seu sobrinho foi ferido de raspão no pescoço durante o ataque, mas que está fora de perigo. As autoridades elogiaram a "rápida e heroica" resposta das forças de segurança, que neutralizaram a ameaça e prestaram socorro às vítimas. A investigação prossegue com o apoio de diversas agências para garantir que todas as pistas sejam seguidas e a segurança do país mantida.