A saída de Joe Biden da disputa eleitoral nos Estados Unidos foi amplamente celebrada por setores da esquerda brasileira, que inundaram as redes sociais com mensagens de apoio à vice-presidente Kamala Harris. Contudo, essa manifestação de apoio gera controvérsias, especialmente considerando que partidos de esquerda no Brasil criticam abertamente o que denominam de genocídio do povo palestino. Algumas figuras da extrema esquerda chegaram a declarar apoio ao grupo terrorista Hamas.
A contradição reside no fato de que a administração Biden é vista como a que mais apoiou a guerra de Israel contra o Hamas e o bombardeio à Faixa de Gaza. Esse paradoxo evidencia um dilema na postura política de certos segmentos da esquerda brasileira, que se encontram divididos entre suas convicções ideológicas e suas estratégias eleitorais.
Em um episódio recente, a candidata a prefeita de Niterói e atualmente deputada federal pelo PSOL pediu a seus seguidores que apoiassem Kamala Harris. A publicação viralizou, gerando chacota e piadas entre os usuários das redes sociais, exacerbando a contradição entre as críticas da esquerda ao governo Biden e o apoio a sua vice-presidente.
Por outro lado, PT e outros partidos da extrema esquerda parecem ignorar que foi durante o governo Trump que ocorreram menos conflitos envolvendo os Estados Unidos e outras nações.
