Uma mulher de 39 anos foi presa na manhã desta terça-feira (6), em Argirita, Zona da Mata mineira, sob suspeita de alistamento eleitoral fraudulento e coação de eleitores. Segundo a Polícia Civil, o mandado de prisão preventiva foi cumprido após investigações do Ministério Público, que começaram em abril, indicarem que a suspeita estava recrutando eleitores de Leopoldina para transferirem seus títulos para Argirita.
As transferências eram facilitadas mediante a apresentação de comprovantes de residência e cartões de vacinação falsos, oferecidos em troca de cestas básicas. O delegado André Luis Dias Lima informou que a mulher também tentou coagir testemunhas, oferecendo dinheiro para que mudassem seus depoimentos e trocassem seus celulares, que continham conversas comprobatórias dos crimes, por novos aparelhos.
Durante a operação, a Polícia Civil cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em Argirita, nos bairros Cohab, Centro e Pôr do Sol. As buscas foram realizadas em endereços ligados a outros três investigados: uma mulher de 37 anos e dois homens, de 27 e 70 anos.