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Vazamento revela uso de dados sigilosos do TSE por segurança de Alexandre de Moraes

O uso do órgão de combate à desinformação para questões de segurança pessoal está fora do escopo do TSE

16/08/2024 às 18h49
Por: Redação
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Vazamento revela uso de dados sigilosos do TSE por segurança de Alexandre de Moraes

Mensagens vazadas mostram que Wellington Macedo, policial militar vinculado ao gabinete de Alexandre de Moraes, usou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para levantar informações sigilosas sobre um prestador de serviços contratado para realizar reformas na casa do ministro.

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As conversas, obtidas pela Folha de S. Paulo, revelam que Macedo recorreu ao chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) do TSE, Eduardo Tagliaferro, para acessar dados restritos, como endereço, telefone, filiação e histórico criminal do prestador.

O uso do órgão de combate à desinformação para questões de segurança pessoal está fora do escopo do TSE, cuja função se limita à proteção do processo eleitoral. A segurança de ministros do STF, por outro lado, é responsabilidade de sua Secretaria de Segurança, com apoio da Polícia Federal em situações de risco.

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Entre os diálogos, Tagliaferro chegou a fornecer cópias de boletins de ocorrência e outros dados sigilosos, levantando a possibilidade de homonímia ao encontrar registros criminais graves, incluindo um homicídio.

As mensagens revelam que as informações foram usadas pelo gabinete de Moraes, o que contradiz declarações públicas do ministro de que apenas dados públicos foram solicitados.

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Essas comunicações fazem parte de um conjunto de arquivos trocados entre assessores de Moraes, expondo uma prática que ultrapassa os procedimentos convencionais entre o STF e o TSE, sugerindo a utilização do TSE como um núcleo alternativo de investigação.

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