A família de Silvio Santos, que faleceu aos 93 anos, fez um pedido especial à administração do Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo, para que ninguém se aproxime de seu túmulo sem autorização prévia. A informação foi confirmada por funcionários do cemitério, que revelaram o pedido em entrevista à revista "Quem". Embora o cemitério seja particular e fechado ao público em geral, permitindo a entrada apenas de judeus, os visitantes devem se identificar na portaria e informar qual sepultura desejam visitar. Mesmo assim, a família do apresentador tomou medidas adicionais para garantir a privacidade em torno da sepultura de Silvio Santos.
Seguindo as tradições de sua religião, o sepultamento foi realizado de maneira simples e discreta, sem velório e com uma cerimônia reservada apenas para os familiares e amigos mais próximos. Silvio Santos, cujo nome verdadeiro era Senor Abravanel, foi sepultado no domingo (18) após falecer no sábado (17). Seu desejo era que seu enterro seguisse rigorosamente os rituais judaicos, o que foi respeitado pela família.
Um dos costumes da religião judaica é a ausência de flores nos túmulos, sendo mais comum a colocação de pequenas pedras ou velas, que são acesas atrás da lápide. Essa tradição foi seguida durante o sepultamento do apresentador.
Além disso, a família de Silvio tem zelado para que seus últimos pedidos sejam cumpridos, mantendo a cerimônia íntima e respeitosa conforme suas crenças e valores, o que inclui o controle rígido sobre quem pode ou não visitar seu túmulo no futuro.