O governo anunciou um aumento nos preços dos combustíveis como parte de uma estratégia para compensar a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia e beneficiar pequenos municípios. A partir desta semana, a gasolina terá um acréscimo de 7% e o diesel de 4%, segundo detalhado por Álvaro Noira. A medida visa equilibrar as contas públicas, mas preocupa pelo impacto no orçamento dos consumidores e na economia. Estima-se um impacto financeiro de R$ 10 bilhões com o aumento de impostos sobre combustíveis a partir de 20 de junho.
Esse cenário gerou discussões entre o presidente Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, em busca de alternativas para mitigar os efeitos adversos. A política de preços da Petrobras, que já causou divergências anteriormente, está no centro das preocupações.
O aumento nos combustíveis afeta diretamente os motoristas e provoca um efeito cascata na economia, especialmente no setor de transporte rodoviário. Isso pode elevar os preços dos alimentos nos supermercados, pressionando ainda mais o custo de vida da população. Há questionamentos sobre a eficácia da desoneração da folha de pagamentos, uma vez que o aumento em outros setores pode diluir os benefícios esperados.