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O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, está no centro de uma polêmica após denúncias de assédio sexual contra diversas mulheres, incluindo a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, segundo o site Metrópoles. As denúncias foram recebidas pela organização Me Too Brasil, que confirmou ter acolhido as vítimas e fornecido suporte psicológico e jurídico. O caso teria ocorrido ao longo de 2023, sendo de conhecimento de vários ministros, assessores e parlamentares.
De acordo com informações divulgadas pela **Folha de S. Paulo**, Anielle Franco compartilhou os episódios com colegas no governo, mas teria optado por manter silêncio público para evitar danos à imagem da gestão Lula. A postura discreta da ministra, no entanto, não evitou que o caso se tornasse amplamente comentado nos bastidores de Brasília.
A organização Me Too Brasil afirmou que, como é comum em casos envolvendo figuras poderosas, as vítimas enfrentaram grandes desafios para ter suas denúncias validadas por instituições. O silêncio em torno do caso, que vem sendo acobertado por redes de influência, traz à tona o debate sobre impunidade de agressores em cargos de poder.
Nas últimas semanas, aliados de Silvio Almeida vêm desmentindo as acusações e alegam que o ministro estaria sendo alvo de uma campanha interna para enfraquecê-lo e retirá-lo do cargo. Até o momento, o governo federal e os envolvidos não se manifestaram oficialmente sobre as graves denúncias.
A FCC, enquanto isso, destaca que a denúncia é um primeiro passo para garantir que nenhum agressor, independentemente de sua posição, esteja acima da lei.
