Web Analytics Made Easy - Statcounter
21°C 26°C
Ipatinga, MG

Operação Policial Desvenda Esquema de Desvio de Recursos da Lei de Incentivo ao Esporte

Até o momento, 13 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, e ativos financeiros de quase R$ 180 milhões dos envolvidos foram bloqueados

30/09/2024 às 07h53
Por: Redação
Compartilhe:
Operação Policial Desvenda Esquema de Desvio de Recursos da Lei de Incentivo ao Esporte

A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram hoje, 30 de setembro, a Operação "Fair Play", com o objetivo de desarticular um esquema criminoso que desviava recursos provenientes da Lei de Incentivo ao Esporte. As autoridades cumpriram mandados de busca e apreensão em residências e empresas nas cidades de Belo Horizonte e São Paulo. O esquema era liderado por um ex-servidor do Ministério do Esporte, exonerado em 2019, e envolvia o uso indevido de verbas resultantes de renúncia fiscal federal.

Continua após a publicidade

Entre 2019 e 2023, cinco entidades sem fins lucrativos, quatro em Belo Horizonte e uma em São Paulo, captaram mais de R$ 190 milhões para projetos esportivos através da lei. No entanto, as investigações revelaram que o grupo criminoso criava associações e empresas com sócios em comum para burlar o limite de projetos permitidos. Além disso, havia direcionamento de contratos para prestadores de serviço e empresas vinculadas aos dirigentes dessas entidades.

Foram descobertas movimentações financeiras suspeitas que indicam práticas de lavagem de dinheiro, além da criação de empresas em nome de funcionários para a emissão de notas fiscais fraudulentas, simulando gastos inexistentes. Como resultado, parte dos recursos era desviada para essas empresas ligadas ao esquema.

Continua após a publicidade

Até o momento, 13 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, e ativos financeiros de quase R$ 180 milhões dos envolvidos foram bloqueados. As entidades investigadas também estão proibidas de obter novas autorizações para a execução de projetos esportivos. A operação contou com a participação de 45 policiais federais e oito auditores da CGU.

Os envolvidos poderão responder por crimes como peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas podem chegar a 30 anos de prisão.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
Publicidade
Publicidade
Publicidade