Um homem de 42 anos foi preso no domingo (6) na cidade de Recreio, Zona da Mata mineira, após confessar ter retirado restos mortais de um túmulo e guardado em uma caixa em sua residência. A prisão ocorreu após uma denúncia, e os policiais localizaram a ossada na Rua Sebastião Ferreira Machado, no Bairro Alto do Asilo.
Segundo a Polícia Militar, os restos mortais estavam guardados dentro de uma caixa preta na casa do suspeito, que possui histórico de crimes e sinais de distúrbios, conforme o relatório policial. O homem alegou ter encontrado os ossos em um túmulo aberto, mas afirmou não saber a identidade da pessoa falecida.
O suspeito foi detido por vilipêndio a cadáver, um crime que se refere ao desrespeito ou ofensa à honra de uma pessoa já falecida. A perícia foi acionada e os restos mortais foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Leopoldina para uma investigação mais aprofundada.
Até o momento, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais não confirmou se o suspeito foi levado para uma unidade prisional. O coveiro responsável pelo cemitério afirmou ter feito uma vistoria no local no domingo e na segunda-feira, sem encontrar sinais de violação nos túmulos, o que adiciona mais mistério ao caso. As investigações continuam para esclarecer os detalhes do crime.
O crime de vilipêndio a cadáver é punido com reclusão e multas, sendo considerado uma ofensa grave. Este caso destaca a importância de se garantir a segurança dos cemitérios e a necessidade de monitoramento mais rigoroso para evitar novos incidentes de desrespeito aos mortos.
A comunidade de Recreio está chocada com o ocorrido, e as autoridades seguem investigando para entender as motivações do crime e como os restos mortais foram retirados sem que o cemitério apresentasse sinais de violação. O caso levanta questões sobre a segurança em cemitérios e os protocolos que devem ser reforçados para evitar crimes semelhantes.