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Homem foragido é preso em BH após vídeo racista viralizar nas redes sociais

Ele alegou que o vídeo era direcionado a um colega de trabalho

24/10/2024 às 08h27 Atualizada em 24/10/2024 às 08h34
Por: Redação
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Homem foragido é preso em BH após vídeo racista viralizar nas redes sociais

Nesta quarta-feira (23), um homem de 36 anos foi preso no bairro Jaqueline, região Norte de Belo Horizonte, após a publicação de um vídeo com xingamentos racistas que gerou revolta nas redes sociais. O suspeito, identificado como Alessandro Pereira de Oliveira, alegou à Polícia Militar que o conteúdo era uma resposta a uma colega de trabalho, e que não pretendia que o vídeo viralizasse ou atingisse a coletividade.

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As buscas pelo suspeito começaram na última sexta-feira (18), após o vídeo ser publicado. Alessandro, que trabalhava em um bar na região da Pampulha, em Belo Horizonte, foi localizado graças a denúncias anônimas e ao apoio de populares. Segundo o tenente-coronel Carlos Eduardo Lopes, comandante do 13º Batalhão da PMMG, o homem afirmou que o vídeo foi motivado por um desentendimento com uma funcionária, cuja identidade ainda não foi confirmada pelas autoridades.

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Alessandro estava foragido desde março deste ano, quando não retornou de uma saída temporária do sistema prisional. Ele cumpria pena por violência doméstica em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. A publicação do vídeo foi crucial para que as autoridades localizassem seu paradeiro em Belo Horizonte. O homem foi preso sem oferecer resistência e levado ao sistema prisional.

Histórico de antecedentes criminais

O histórico criminal de Alessandro inclui 66 registros policiais, envolvendo ameaças, violação de domicílio, estelionato e agressão, entre outros delitos. Ele já foi preso em diferentes ocasiões, sendo a última em setembro de 2023, quando recebeu o benefício da saída temporária e não retornou, passando a ser considerado foragido.

A investigação continua em andamento para apurar as circunstâncias do vídeo e verificar se, de fato, havia uma motivação pessoal relacionada à colega de trabalho citada pelo suspeito. O Ministério Público de Minas Gerais e a Polícia Civil estão à frente das investigações.

O caso levanta debates sobre o impacto de conteúdos racistas nas redes sociais e a necessidade de medidas legais rigorosas para combater crimes de ódio. As autoridades reforçam o compromisso de investigar todas as denúncias de racismo e garantir que os responsáveis sejam levados à justiça.

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