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Caso Marielle: Ex-PMs Confessos Enfrentam Júri Popular no Rio de Janeiro

As famílias de Marielle e Anderson aguardam a conclusão do processo judicial, na esperança de que a justiça seja feita e que os responsáveis

28/10/2024 às 09h52
Por: Redação
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Caso Marielle: Ex-PMs Confessos Enfrentam Júri Popular no Rio de Janeiro

Nesta quarta-feira, os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, presos desde 2019, enfrentarão julgamento no 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro. Eles são acusados do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, em 14 de março de 2018. Os réus, que confessaram participação no crime, participarão da audiência por videoconferência a partir dos presídios onde estão detidos.

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Lessa admitiu ser o autor dos disparos que mataram Marielle, enquanto Élcio confessou que conduzia o veículo utilizado no ataque. A delação premiada de Lessa, realizada este ano, aponta como mandantes do crime os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, além do ex-chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa. Todos negam as acusações, mas foram presos e aguardam julgamento.

As próximas audiências trarão depoimentos de nove testemunhas, incluindo Fernanda Chaves, ex-assessora de Marielle e única sobrevivente do ataque. Outras testemunhas de defesa de Lessa, como o agente federal Marcelo Pasqualetti e o delegado da Polícia Federal Guilhermo Catramby, também serão ouvidas. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) acredita que as colaborações dos réus e a investigação recente esclareceram as dúvidas que persistiram ao longo de seis anos.

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O julgamento deve durar pelo menos dois dias e será realizado sob a supervisão da juíza Lucia Glioche, substituta do juiz titular Gustavo Kalil. A audiência será transmitida ao vivo pelo canal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio no YouTube. A expectativa é que a deliberação final traga respostas sobre um caso que marcou a sociedade brasileira e suscitou debates sobre segurança pública, milícias e direitos humanos. 

As famílias de Marielle e Anderson aguardam a conclusão do processo judicial, na esperança de que a justiça seja feita e que os responsáveis, tanto pelos disparos quanto pela ordem do crime, recebam as penas devidas. Enquanto isso, a defesa dos réus espera que a colaboração deles com as investigações seja considerada no julgamento, buscando penas que considerem o contexto completo dos crimes cometidos.

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