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Zema recusa diálogo com Lula sobre PEC da Segurança e critica reunião sem apresentar propostas

O governador mencionou que o Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) já apresentou propostas sobre segurança pública ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, sem, contudo, obter resposta

30/10/2024 às 20h43
Por: Redação
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Zema recusa diálogo com Lula sobre PEC da Segurança e critica reunião sem apresentar propostas

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo-MG), recusou o convite feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para uma reunião nesta quinta-feira (31), no Palácio do Planalto, que visa discutir a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Segurança Pública. A decisão de Zema contraria a postura adotada por outros governadores, que estão dispostos a dialogar sobre o tema em busca de soluções conjuntas para a segurança pública no país.

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Em ofício encaminhado ao presidente, Zema afirmou que não participaria do encontro por considerar que não foram apresentados, previamente, detalhes sobre os pontos que a PEC propõe. Segundo ele, isso tornaria a reunião um momento "apenas para discursos políticos". A justificativa de Zema, que prefere uma postura de espera em vez de diálogo direto com os demais líderes, surpreende pela falta de disposição em contribuir com a pauta de segurança, uma das áreas mais críticas para a população.

O governador mencionou que o Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) já apresentou propostas sobre segurança pública ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, sem, contudo, obter resposta. Apesar disso, a recusa em comparecer pessoalmente ao encontro foi vista por críticos como uma decisão que coloca interesses políticos acima da urgência de debater soluções efetivas.

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Enquanto governadores de diversas regiões do Brasil aceitam o convite para discutir a PEC – que busca estabelecer diretrizes unificadas de segurança pública e penitenciária, além de ampliar as competências da Polícia Federal e transformar a Polícia Rodoviária Federal em uma polícia ostensiva –, Zema optou por enviar um representante, o secretário adjunto de Segurança Pública de Minas Gerais, coronel Edgard Estevo.

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