A Câmara Municipal de Uberaba tomou uma decisão de alto impacto ao aprovar a abertura de uma investigação contra o vereador Diego Rodrigues (PDT), visando apurar uma possível quebra de decoro parlamentar e analisar a solicitação de cassação de seu mandato. A aprovação da instauração da Comissão Processante ocorreu durante a sessão da última segunda-feira, contando com 13 votos favoráveis e 5 contrários. Este colegiado terá o prazo de 90 dias, podendo ser estendido, para conduzir a apuração e apresentar seu parecer conclusivo sobre a conduta do legislador municipal.
O cerne da polêmica reside na denúncia apresentada por um médico que atua na rede municipal de saúde. Segundo o representado, o vereador teria cruzado a linha do poder fiscalizatório previsto na Constituição ao utilizar as redes sociais para divulgar folhas de ponto, acusando o profissional de descumprir sua carga horária na unidade. O médico se defendeu alegando que sua ausência no momento da fiscalização se deu em virtude de um atendimento externo que estava realizando, justificando assim sua não permanência no local.
Diante das acusações que colocam seu mandato em risco, o parlamentar Diego Rodrigues utilizou suas próprias redes sociais para se manifestar. Ele defendeu-se argumentando que apenas cumpriu seu dever constitucional de fiscalizar e afirmou categoricamente que não houve, em momento algum, a identificação nominal do servidor em suas postagens. O vereador declarou estar convicto de que a Comissão Processante, ao seguir o devido processo legal e assegurar a ampla defesa, reconhecerá a improcedência da acusação, restabelecendo a verdade dos fatos e a integridade de seu mandato.
resumo
A Câmara de Uberaba aprovou a abertura de investigação e instalação de Comissão Processante contra o vereador Diego Rodrigues (PDT) para apurar quebra de decoro e possível cassação. A denúncia foi feita por um médico, que alega ter sido difamado após o vereador expor suas folhas de ponto nas redes sociais, acusando-o de ausência. Rodrigues defende-se dizendo que apenas fiscalizou, sem expor o nome do profissional, e confia na improcedência da denúncia.
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