O registro de atendimentos ambulatoriais relacionados aos efeitos das altas temperaturas apresentou uma elevação significativa ao longo de 2025. De acordo com o balanço consolidado pela Secretaria de Estado da Saúde, o volume de pacientes que buscaram auxílio médico devido à insolação e ao calor extremo subiu 27 por cento nos primeiros dez meses deste ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Os indicadores técnicos revelam que, entre os meses de janeiro e outubro, as unidades de saúde contabilizaram mais de mil atendimentos desta natureza. O número supera com margem os registros do ciclo anterior, evidenciando o impacto climático direto na saúde pública. Curiosamente, apesar da maior procura por suporte imediato, as internações hospitalares por quadros graves seguiram um caminho inverso, apresentando uma redução nos casos que exigem permanência em leitos.
Especialistas e autoridades sanitárias reforçam que grupos específicos, como idosos acima de 60 anos e crianças pequenas, demandam atenção redobrada durante os picos de temperatura. A orientação fundamental inclui a ingestão rigorosa de líquidos e a redução da exposição solar direta nos períodos de maior radiação, geralmente compreendidos entre o meio da manhã e o final da tarde.
O monitoramento clínico deve ser constante ao identificar sinais como sonolência excessiva, tonturas, náuseas ou dores de cabeça persistentes. A recomendação oficial é que, diante de qualquer sintoma de desidratação severa ou superaquecimento corporal, o cidadão procure imediatamente a unidade de pronto atendimento mais próxima para evitar o agravamento do quadro clínico.
