A Polícia Civil de Minas Gerais realizou uma importante operação que resultou na apreensão de aproximadamente 15 mil garrafas vazias que seriam utilizadas em um esquema de falsificação de bebidas destiladas. A ação ocorreu em um depósito clandestino situado na Região Central de Belo Horizonte, que foi prontamente interditado pelas autoridades nesta quinta-feira. As investigações indicam que o material apreendido consistia em garrafas de marcas renomadas, prontas para serem reembaladas com bebidas adulteradas, representando um risco à saúde pública e um prejuízo às empresas idôneas.
Durante a incursão no local, os agentes se depararam com uma descoberta surpreendente: uma passagem secreta que conduzia a uma segunda instalação oculta. Este espaço adicional era utilizado para parte da produção ilegal das bebidas. Apesar da dimensão da fraude revelada pela quantidade de material apreendido, não houve prisões efetuadas até o momento da operação. O trabalho da Polícia Civil prossegue para identificar e responsabilizar os envolvidos.
Este caso em Belo Horizonte se soma a outras ações recentes contra a adulteração de bebidas na Grande BH e interior do estado. Nesta semana, por exemplo, a Polícia Civil desmantelou uma fábrica clandestina de cachaça em Capim Branco, onde foram apreendidos cerca de 500 litros de líquido adulterado, além de vasilhames, centenas de garrafas, rótulos falsificados e veículos. Três indivíduos foram detidos nesta ocorrência. Em Ribeirão das Neves, outra denúncia levou à localização de um arsenal de insumos para falsificação em uma residência, incluindo selos, lacres, tampas e aromatizantes de diversas marcas. O responsável por este último local havia sido preso na semana anterior transportando bebidas falsas e já possuía antecedentes pelo mesmo crime.