O caso que chocou a cidade de Inhapim terá seu desfecho no Tribunal do Júri. O julgamento de Kaue Ferreira da Silva, de 28 anos, acusado de matar o médico Paulo Francisco Corrêa de Barros, de 71 anos à época dos fatos, está agendado para o próximo dia 10 de novembro, no Fórum de Inhapim. O crime ocorreu no dia 27 de outubro de 2024, por volta das 10h, em um sítio localizado no Córrego Boa Sorte, zona rural do município.
O réu, que trabalhava como caseiro da vítima, teria agido por motivo torpe e com emprego de meio cruel e recurso que dificultou a defesa do ofendido. Conforme apurado pela investigação policial, Kaue e sua companheira, de 19 anos, teriam agredido o médico com disparos de arma de fogo e golpes de facão, provocando sua morte. A denúncia aponta ainda que, após o crime, os acusados fraudaram o local dos fatos ao desligarem o fornecimento de energia elétrica para interromper as gravações das câmeras de segurança, além de furtarem a arma da vítima e portarem-na ilegalmente ao fugirem do local.
Kaue Ferreira da Silva foi denunciado por homicídio com três qualificadoras e furto qualificado, e encontra-se preso desde janeiro de 2025. Se condenado, o réu poderá cumprir pena de 12 a 30 anos de reclusão pelo crime de homicídio qualificado, além das penas correspondentes aos demais delitos conexos, podendo as penas ultrapassarem os 50 anos de prisão. A coautora também foi denunciada pelos mesmos crimes, contudo, os autos referentes a ela foram desmembrados por decisão judicial e ela irá a julgamento em outra sessão. O Ministério Público de Minas Gerais será representado na sessão do Tribunal do Júri Popular pelo promotor de Justiça Jonas Junio Linhares Costa Monteiro.
        
    
            