O futuro político do congressista Pacheco para as eleições de 2026 em Minas Gerais indica uma forte tendência de que ele seja candidato ao governo, mas não pelo PSD. Em nota divulgada nesta quinta-feira (13/11), o senador, que é filiado ao PSD desde 2021, deixou claro que, caso decida disputar o Palácio Tiradentes, não o fará pela atual legenda. A afirmação ocorre poucas semanas após o vice-governador de Minas, Mateus Simões, filiar-se ao mesmo partido, visando a disputa.

Pacheco justificou sua posição, indicando uma divergência com a cúpula nacional do partido no estado. “A opção do PSD nacional foi ter uma aderência ao projeto do governo Zema. Isso não me incomoda. É uma opção feita pelo partido. E, óbvio, se minha decisão for continuar na política e ser candidato ao governo, não será pelo PSD”, afirmou o senador. No cenário político, especula-se que Pacheco possa vir a ser o nome apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a disputa pelo governo de Minas Gerais.

Apesar de não confirmar a candidatura, mas sinalizando uma grande probabilidade de disputa, Pacheco mantém o suspense sobre seu próximo passo partidário. O congressista afirmou que ainda vive um período de reflexão e que sua decisão sobre o destino partidário é complexa e vai além de uma simples filiação, embora o movimento já indique que deverá ocorrer uma iminente mudança de partido.