O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, foi preso nesta terça-feira (25) após o trânsito em julgado da Ação Penal que condenou oito réus por uma trama golpista. Condenado a 21 anos de prisão em regime inicial fechado, o general informou ao Exército Brasileiro, antes de compor os quadros do governo de Jair Bolsonaro, que sofre de Alzheimer desde 2018.
A informação foi comunicada às Forças Armadas durante exame de corpo de delito, realizado no Comando Militar do Planalto, em Brasília. De acordo com o relatório médico, Heleno alegou perda de memória recente e relatou viver, desde 2018, um quadro progressivo de demência do tipo Alzheimer. O quadro é acompanhado de prisão de ventre e hipertensão, e está sob tratamento medicamentoso.
Durante a avaliação, o militar, contudo, mencionou sentir apenas dores nas costas. A médica responsável registrou no relatório que o ex-ministro estava em “bom estado geral”, “lúcido” e com sinais vitais normais. Ela também destacou que o general é um idoso com aparência compatível com a idade e “estado emocional estável”. O general Heleno aguardava o fim do processo em liberdade, e segundo informações divulgadas, fazia caminhadas e exercícios físicos regularmente na quadra onde morava.
