A Diocese de Diamantino, no estado de Mato Grosso, confirmou que abriu um procedimento para investigar o padre Luciano Braga Simplício, flagrado em um vídeo com uma mulher dentro de uma casa paroquial em Nova Maringá. As imagens, que circularam nas redes sociais, mostram o padre de bermuda e, em outra parte, a mulher se escondendo em um banheiro. O caso gerou grande repercussão na cidade, que tem cerca de 6 mil habitantes, e na internet.

O padre é responsável pela Paróquia Nossa Senhora Aparecida, a cerca de 400 km de Cuiabá. A Diocese informou em nota que está ciente do ocorrido e que "todas as medidas canônicas previstas já estão sendo devidamente tomadas" para o bem da Igreja. O Código de Direito Canônico prevê que padres devem viver em celibato, e a violação dessa regra pode levar a punições que variam de advertência a suspensão ou, em casos mais graves, até a demissão.

A Polícia Civil do Mato Grosso também está investigando o caso após um familiar da mulher, de 21 anos, registrar um boletim de ocorrência por "divulgação indevida de imagens". Um inquérito foi instaurado na Delegacia de São José do Rio Claro. Em um áudio que circula nas redes sociais, o padre Simplício se defendeu, dizendo que a mulher apenas pediu para usar o banheiro e trocar de roupa.